quarta-feira, 9 de março de 2011

e tudo que eu vi(vi)

vi uma nuvem, ela tinha formato de amor, eu fugia e lutava, você chorando me agarrava, eu cansei  me entreguei e entre as pernas te acolhi.
depois de uma noite me fiz de difícil mas nem por isso peguei de volta meu coração.
passei dias e noites em claro, buscando uma resposta de Deus, e Ele fingia não me ver, eu pedindo, rezando pra esquecer fingia nunca ter tido você.
os dias passaram, os meses se foram, e no meu peito pedaços tesouros. 
perdi a esperança e como criança me pus a chorar.
gritava seu nome, que desespero,
nesse destempero de angústia e ilusão.
passaram-se os dias o tempo faceiro corria ligeiro em outra direção, as vezes na rua pensava te ver, mas só de querer doia o coração.
o vento ventava na beira da estrada e as linhas passavam num longo clarão, a vista era linda, porém me encontrava perdida cantando a canção.
e assim decidi, por hora me ausentar, me atirar de peito aberto de cima de um penhasco, mergulhando fundo sem direção.
talvez algum dia você me procure e no verde mar encontrará o que já havia sido seu, meu coração, e então chorará recolhendo e tentado juntar os pedaços que seguiram o vento em qualquer direção !

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