sábado, 26 de novembro de 2011

cicatrizes

meu peito dói com a vontade de chorar presa aqui, tudo que faço tem presente o medo, e a angústia da reprovação.
quero tanto ser livre, sem expectativa de ninguém à atender. só a espera pela a realização dos meus sonhos já me basta, pra que mais cobranças, pra que querer de mim o que eles mesmos não podem dar?
todos esperam que não dê certo, todos esperam que eu desista e corra para de baixo da saia da minha mãe, ela nem usa saia, e que me contente com um emprego de vendedora, não que haja algo errado, sendo que meus sonhos são maiores, grandes e extraordinários.
se eu vou consegui ? não sei. na verdade quem sabe ? mas não custa nada tentar, nem que for pra cair e quebrar a cara, pois das quedas também tiramos coisas boas, e as cicatrizes, ah, as cicatrizes... servem pra lembrar de como somos fortes e como e porquê ainda estamos de pé.

(Mariana Vasconi)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Olhar teu olhar tão triste preso em mim me levou à adormecer, não sei se era tempo pra isso ou pra dizer adeus, só não queria perder o momento de ter-me em você de me encontrar perdida em seus braços e me satisfazer de meu desejo.
Pois quando você se ia, mesmo sabendo que voltava, aquilo me partia em duas e eu não sabia como ficava, se me bastava aquele beijo ou se queria o seu desejo.
A vontade me tomava e eu não queria ir embora a tristeza se apresentava pois havia chegado a hora. O teu lábio me gritava e eu não queria ir embora.
Que prazer me romperia agora ?

(Mariana Vasconi)