quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Tudo do apenas.

Tudo que pensar, sou
tudo que esperar, dou
tudo que imaginar, criei
tudo que sonhar, sonhei.

Sou seu querer traduzido em prazer,
o beijos casto que roubou
a dança franca embalou.

Os olhos vêem um chorão
que balança com o vento pré verão.
assovia junto ao tempo a história do ladrão.

Nas ruas correm a brisa,
crianças, risos, prosas
na mente flutua de repente,
incoerência, verso, rodas.

Apenas o tudo .

(Mariana Vasconi)