sexta-feira, 29 de abril de 2011

o calor das pedras envolvendo seu corpo, no prazer louco, de um sonho de uma tarde de verão !

quarta-feira, 27 de abril de 2011

fragmentando-me III

Engraçado é que travo batalhas de conceitos e opiniões em minha mente, tenho sempre os dois lados da histórias fixados na cabeça, levo tudo em consideração. Penso e discuto comigo mesma por horas, e o incrível é que nunca cheguei a uma conclusão exata. Isso acaba por me fazer crer que nunca há o certo que não vire errado, que nunca há o incomum que não se torne banalmente comum, e que não há, nem haverá conceito que não esteja parcialmente certo, e questões a serem resolvidas!
(Mariana Vasconi)

sábado, 23 de abril de 2011

fragmentando-me II

Sob minha cama escondo meus monstros de estimação .
E eles são tão assustadores e roubam meu sono e se alimentam de meu medo.   
(Mariana Vasconi)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

fragmentando-me I

há dias em que me enfeito e perfumo para mim mesma, olho-me no espelho e constato timidamente o quão vazia é a beleza quando se está triste. Sim, pergunte-me, porque estou triste, e eu lhe direi, nem ao menos sei se é tristeza ou o simples abandono da vontade de estar feliz.
(Mariana Vasconi)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Beirut - Un Dernier Verre

Deus do Olimpo

a imagem que aos meus olhos encanta,
a voz que aos meus ouvidos dança,
o perpassar que leva minh'alma do céu ao inferno,
olhos de profundos mares pelos quais aderno.

vulto perfeito que aos cantos da boca levanta,
sorriso meigo onde a costa do vale descansa,
Desejo, fazes de minha vida puro inverno,
e aos campos, brancos, por onde prosterno.

tão suaves toques que o coração emana,
quão graciosa luz que a gente chama,
queira como for és materno.

olhos verdes vais e decanta,
o coração da inocência que canta,
o corpo quente da criança hiberno.

(Mariana Vasconi)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

aqui, aquilo, aquele, o outro!

gosto de tudo aquilo que ninguém gosta - ou pelo menos não conheço quem goste -
sou consequente, não surpreendo muito - talvez seja a maior surpresa -
penso em como é a vida - mas não a vivo muito bem -
olho pra todos, tentando observar e encontrar homogeneidade - não sei se o faço direito -
tento cantar, ler e imaginar - não sei se consigo -
sou tímida, e insegura - porém falo demais depois que te conheço -
gosto de escrever o que sinto, o que vejo e o que tenho necessidade em gritar - mas não sei se você me entende, acho que eu não me entendo -
difícil vai ser, o dia em que eu descobrir que o que sou ou quem sou, e verei minhas mentiras e mutações inconstantemente comuns.