segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Platónico

Quero ser seu libertino,
Seu maior prazer,
Seu único pecado
Ser seu aliado,
E enquanto namorar seu corpo, me vejo louco por ser tentado a nunca mais parar.
Seu doce cheiro de donzela
Me enlaça na cela dessa imensa prisão,
Onde me encontro acorrentado,
Totalmente domado, abestalhado,
Oh esplêndida ilusão!
Deveras é todo meu este fardo
De estar apaixonado por um sonho de verão.
O cansaço e solidão me impedem de verdadeiramente te enroscar em meio a meus braços e te ensinar,
Eu não me atreveria a estar apaixonado por você, oh Paixão!
Pois como não,
Se és tudo que temo e tudo que desejo, sem ao menos ter lhe roubado um beijo, sim,
Se és pura como a brisa que alimenta a emoção.

(Mariana Vasconi)

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