quarta-feira, 2 de junho de 2010

O poder do poeta.

O poeta é solitário,
não serve para amar,
só sabe idealizar;
Poeta é amante, não marido,
poeta é confidente, não amigo;
Ele te envolve, mas só te dá uma noite,
te protege até que o sol nasça,
segura sua mão, depois relata, seu toque suave,
sabe ser feliz, no papel,
sabe te fazer feliz, na cama,
ou talvez recitando seus versos ao pé do ouvido;
Poetas são anjos, poetas são santos,
são demônios, são inspiração;
São poucos, e geralmente loucos;
Vivem do amor, vivem do sofrimento,
vivem dos sentimentos, vivem da vida;
Conhece a alma humana, mas tem mais dúvidas sobre ela do que qualquer outro,
sabe fingir, sabe atuar;
Ama como poucos, é amado por muitos,
sofre no silencio das palavras escritas,
mas grita com a alma tudo o que sofrera;
Ele te envolve, te seduz;
Ganha a vaidade de ouvir falar de sua rimas,
mas perde o prazer de uma companhia na noite fria e azul;
O poeta domina a arte da mentira, brinca com vidas e histórias;
Porém com tudo isso, ainda é feliz, por embalar romances,
histórias de amores reais, ou talvez apenas imaginários, mas o faz
e faz bem feito, alegra pessoas, quebra preconceitos, rompe barreiras,
leva palavras e aconchego à muitos, dá paz a tantos, e faz chorar alguns,
que como o poeta sofrem por alguém, ou como eu sofrem pelo mundo...

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